Com o
desaparecimento de Bin Laden e o enfraquecimento da rede Al Qaeda, os
ultraconservadores americanos do movimento Tea Party têm como principal alvo a
derrubada de um novo inimigo que praticamente mora ao lado: o presidente Barack
Obama.
A ala mais radical e estridente do Partido Republicano faria qualquer coisa para remover do poder o atual inquilino da Casa Branca, avalia Luiz Felipe Lampreia, que durante quase seis anos (1995-2001) ocupou o Ministério das Relações Exteriores, no governo Fernando Henrique Cardoso.
No mais recente período em que governou a principal potêncial mundial, o Partido Republicano herdou um país com superávit orçamentário. Mas apenas oito meses após mudar-se para a Casa Branca, o presidente George W. Bush foi surpreendido pelos atentados de 11 de setembro de 2001. Em resposta, forças americanas promoveram uma dispendiosa reação unilateral, à revelia das resoluções da ONU e dos aliados da Otan.
O resultado foi ruim para a diplomacia e pior ainda para as contas públicas. "Os Estados Unidos ignoraram a diplomacia e seus aliados mais próximos", recorda-se Lampreia. "Foi um período muito ruim porque a principal potência do mundo tinha postura de desrespeito às regras internacionais. O orçamento americano rapidamente passou para o negativo e hoje está em um vermelho profundo".
O unilateralismo da reação americana, a relação entre as ações militares sob Bush e a atual crise econômica, a infuência dos neocons e os objetivos do Tea Party foram os temas tratados na entrevista que Lampreia concedeu ao BANDNEWSTV.
Entrevista: Fábio Piperno
A ala mais radical e estridente do Partido Republicano faria qualquer coisa para remover do poder o atual inquilino da Casa Branca, avalia Luiz Felipe Lampreia, que durante quase seis anos (1995-2001) ocupou o Ministério das Relações Exteriores, no governo Fernando Henrique Cardoso.
No mais recente período em que governou a principal potêncial mundial, o Partido Republicano herdou um país com superávit orçamentário. Mas apenas oito meses após mudar-se para a Casa Branca, o presidente George W. Bush foi surpreendido pelos atentados de 11 de setembro de 2001. Em resposta, forças americanas promoveram uma dispendiosa reação unilateral, à revelia das resoluções da ONU e dos aliados da Otan.
O resultado foi ruim para a diplomacia e pior ainda para as contas públicas. "Os Estados Unidos ignoraram a diplomacia e seus aliados mais próximos", recorda-se Lampreia. "Foi um período muito ruim porque a principal potência do mundo tinha postura de desrespeito às regras internacionais. O orçamento americano rapidamente passou para o negativo e hoje está em um vermelho profundo".
O unilateralismo da reação americana, a relação entre as ações militares sob Bush e a atual crise econômica, a infuência dos neocons e os objetivos do Tea Party foram os temas tratados na entrevista que Lampreia concedeu ao BANDNEWSTV.
Entrevista: Fábio Piperno
Edição: Fernanda Lanza
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