sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Embaixador acredita no êxito da ação diplomática palestina





Filho de refugiados, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben chegou a sentir em casa os efeitos traumáticos dos conflitos que parecem eternos na região. Na Jordânia, país onde nasceu, um de seus irmãos foi assassinado, sem que os autores tenham sido identificados. Acostumado desde cedo a fazer parte de um povo sem Estado, partiu para Cuba, onde chegou em 1974 para estudar jornalismo.


A escala na ilha caribenha foi apenas a primeira parada na América Latina, região onde estabeleceu vínculos duradouros a partir de trabalhos em países como Nicarágua, Peru, Paraguai, Colômbia e Brasil. Mas se entre os governos latino-americanos o reconhecimento da Palestina é causa que encontra muitos adeptos, mais ao norte a perspectiva não é a mesma.


Aliados históricos de Israel, os Estados Unidos já adiantaram que vetarão a reivindicação palestina, posição que é criticada pelo embaixador. "Os Estados Unidos devem atuar como mediadores e não como parte do conflito". No entanto, a perspectiva de veto não abala a fé do diplomata. Seria apenas mais um, que se somaria a outros 31 que os pleitos palestinos já receberam.


Em relação à Europa, algumas duras críticas também foram disparadas. "Quem criou o Holocausto foi a Europa". Mas Al Zeben não perde a esperança de um futuro promissor para a região. " Queremos ver nossos filhos em um campo de futebol e não em um campo de guerra", afirmou ele em entrevista ao editor do bandnewstv.com.br, Fábio Piperno.

Edição: Fernanda Lanza

terça-feira, 20 de setembro de 2011

US Chamber quer fim das barreiras no comércio de etanol




A China deve promover mudanças no câmbio e na forma de se relacionar comercialmente com o mundo.

A avaliação é de Myron Brilliant, vice-presidente internacional da US Chamber of Commerce, maior entidade de comércio dos Estados Unidos, e que tem no Brasil um parceiro que desperta crescente interesse.

Ao lado de Steven Bipes, diretor executivo da Câmara de Comércio com o Brasil, ele conversou com o BANDNEWS TV sobre as barreiras no mercado de etanol, petróleo do pré-sal, protecionismo e oportunidades de negócios bilaterais, que surgirão com a Copa do Mundo e a Olimpíada.


Edição: Fernanda Lanza

Entrevista: Fábio Piperno

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Obama é hoje o grande inimigo do Tea Party, diz ex-ministro




Com o desaparecimento de Bin Laden e o enfraquecimento da rede Al Qaeda, os ultraconservadores americanos do movimento Tea Party têm como principal alvo a derrubada de um novo inimigo que praticamente mora ao lado: o presidente Barack Obama.


A ala mais radical e estridente do Partido Republicano faria qualquer coisa para remover do poder o atual inquilino da Casa Branca, avalia Luiz Felipe Lampreia, que durante quase seis anos (1995-2001) ocupou o Ministério das Relações Exteriores, no governo Fernando Henrique Cardoso.


No mais recente período em que governou a principal potêncial mundial, o Partido Republicano herdou um país com superávit orçamentário. Mas apenas oito meses após mudar-se para a Casa Branca, o presidente George W. Bush foi surpreendido pelos atentados de 11 de setembro de 2001. Em resposta, forças americanas promoveram uma dispendiosa reação unilateral, à revelia das resoluções da ONU e dos aliados da Otan.


O resultado foi ruim para a diplomacia e pior ainda para as contas públicas. "Os Estados Unidos ignoraram a diplomacia e seus aliados mais próximos", recorda-se Lampreia. "Foi um período muito ruim porque a principal potência do mundo tinha postura de desrespeito às regras internacionais. O orçamento americano rapidamente passou para o negativo e hoje está em um vermelho profundo".


O unilateralismo da reação americana, a relação entre as ações militares sob Bush e a atual crise econômica, a infuência dos neocons e os objetivos do Tea Party foram os temas tratados na entrevista que Lampreia concedeu ao BANDNEWSTV.


Entrevista: Fábio Piperno


Edição: Fernanda Lanza

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Entrevista com Luiz Augusto de Castro Neves



Presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Luiz Augusto de Castro Neves define o 11/09 como mais um marco na mudança do mundo. Embaixador no Paraguai e na China, ele insere os eventos de 2001 em um ciclo de transformações que foram impulsionadas a partir de 1989.

"Essa mudança já estava se acelerando, sobretudo a partir de 1989 com a queda do Muro de Berlim e 1991, com o esfacelamento da União Soviética".

Se no Ocidente o 11/09 deixou traumas e despertou reações unilaterais por parte dos Estados Unidos, na China o diplomata testumunhou preocupações de outra ordem.

"A China tem uma série de minorias ativas, como os tibetanos, uigures e mongóis. E o governo temia que esses eventos de terrorismo pudessem desempenhar algum papel de contaminação", disse ele. Acompanhe a entrevista completa.


Entrevista: Fábio Piperno

Edição: Fernanda Lanza

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Crise econômica de 2008 deixará mais cicatrizes", afirma Tullo Vigevani




Na opinião do cientista político Tullo Vigevani, a crise econômica iniciada em 2008 vai deixar mais cicatrizes para os Estados Unidos, do que os próprios ataques de 11 de setembro.

Entrevista: Fábio Piperno

Edição: Fernanda Lanza

domingo, 11 de setembro de 2011

"União em torno do Governo Bush, após ataques ", avalia Cristina Pecequilo





Em entrevista ao BandNews TV, a cientista política Cristina Pecequilo declarou que houve uma união nacional em torno do Governo Bush, após os ataques de 11 de setembro.

Entrevista: Fábio Piperno

Edição: Fernanda Lanza

"Bush criou doutrina no Direito Internacional", comenta Marcus Vinícius Freitas



Para o professor Marcus Vinícius Freitas, o Governo Bush criou uma nova doutrina dentro do direito internacional. Confira a entrevista.

Entrevista: Fábio Piperno

Edição: Fernanda Lanza 

"Política foi pautada em uma reação aos ataques", avalia Heni Ozi Cukier




Em entrevista ao BandNews TV, o cientista político Heni Ozi Cukier disse que os Estados Unidos erraram em suas decisões políticas.

Mas ponderou que elas foram pautadas em uma reação aos ataques de 11 de setembro.

Entrevista: Vanessa Cochi

Edição: Fernanda Lanza