Filho de
refugiados, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben chegou a
sentir em casa os efeitos traumáticos dos conflitos que parecem eternos na
região. Na Jordânia, país onde nasceu, um de seus irmãos foi assassinado, sem
que os autores tenham sido identificados. Acostumado desde cedo a fazer parte
de um povo sem Estado, partiu para Cuba, onde chegou em 1974 para estudar jornalismo.
A escala na ilha caribenha foi apenas a primeira parada na América Latina, região onde estabeleceu vínculos duradouros a partir de trabalhos em países como Nicarágua, Peru, Paraguai, Colômbia e Brasil. Mas se entre os governos latino-americanos o reconhecimento da Palestina é causa que encontra muitos adeptos, mais ao norte a perspectiva não é a mesma.
Aliados históricos de Israel, os Estados Unidos já adiantaram que vetarão a reivindicação palestina, posição que é criticada pelo embaixador. "Os Estados Unidos devem atuar como mediadores e não como parte do conflito". No entanto, a perspectiva de veto não abala a fé do diplomata. Seria apenas mais um, que se somaria a outros 31 que os pleitos palestinos já receberam.
Em relação à Europa, algumas duras críticas também foram disparadas. "Quem criou o Holocausto foi a Europa". Mas Al Zeben não perde a esperança de um futuro promissor para a região. " Queremos ver nossos filhos em um campo de futebol e não em um campo de guerra", afirmou ele em entrevista ao editor do bandnewstv.com.br, Fábio Piperno.
Edição: Fernanda Lanza
A escala na ilha caribenha foi apenas a primeira parada na América Latina, região onde estabeleceu vínculos duradouros a partir de trabalhos em países como Nicarágua, Peru, Paraguai, Colômbia e Brasil. Mas se entre os governos latino-americanos o reconhecimento da Palestina é causa que encontra muitos adeptos, mais ao norte a perspectiva não é a mesma.
Aliados históricos de Israel, os Estados Unidos já adiantaram que vetarão a reivindicação palestina, posição que é criticada pelo embaixador. "Os Estados Unidos devem atuar como mediadores e não como parte do conflito". No entanto, a perspectiva de veto não abala a fé do diplomata. Seria apenas mais um, que se somaria a outros 31 que os pleitos palestinos já receberam.
Em relação à Europa, algumas duras críticas também foram disparadas. "Quem criou o Holocausto foi a Europa". Mas Al Zeben não perde a esperança de um futuro promissor para a região. " Queremos ver nossos filhos em um campo de futebol e não em um campo de guerra", afirmou ele em entrevista ao editor do bandnewstv.com.br, Fábio Piperno.
Edição: Fernanda Lanza