Em
entrevista ao editor Fábio Piperno, Álvaro Dias defendeu a hipótese das
acusações contra o ministro Orlando Silva estarem associadas a uma série de
esquemas "anunciados".
Para o senador, não é somente o nome de Orlando Silva que deve ter substituído.
Ele defende a criação de uma nova comissão, inclusive para os projetos das
Olimpíadas e Copa do Mundo no Brasil.
Crítico
da elevação da alíquota de IPI para veículos importados, o empresário Sérgio
Habib, prevê investir cerca de R$ 500 milhões na construção da fábrica que
produzirá no Brasil os carros da chinesa JAC Motors.
Controlador de um grupo que reúne 89 revendas de veículos nacionais e
importados, Habib afirmou ao editor Fábio Piperno do BANDNEWS TV que o IPI mais
alto beneficia multinacionais que já enviaram ao exterior lucros superiores a
US$ 4 bilhões em 2011.
O empresário espera que no final de 2013 o brasileiro possa rodar em um modelo
da JAC Motors produzido na unidade de Camaçari. De início, a fábrica terá
capacidade para montar até 100 mil/veículos ano.
Mas os planos do Midas do Carro são ainda mais ousados. Ele também conversa com
a indiana Tata Motors e acredita que um dia possa montar por aqui os carros da
marca.
Entrevista - Fábio Piperno
Edição - Fernanda Lanza
Segundo o
professor de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e
Marketing, Heni Ozi Cukier, com a morte de Kadafi, a Líbia deve se preparar
para o início de uma nova era.
Matéria realizada para o BandNewsTV sobre "O Teatro Mágico" e a forma de crescimento da música independente no Brasil.
Liderados por Fernando Anitelli, a trupe conseguiu seu espaço - inicialmente - sem apoio de gravadoras ou campanhas midiáticas. As letras intensas estimulam a entrega de cada um dos seus milhões de fãs.
O difícil mesmo foi não amar cada minuto dessa produção. Desde a captação de imagens até cada detalhe da edição e finalização do vídeo. O trabalho do TM é realmente admirável!
Algumas imagens do espetáculo da trupe no dia 9 de outubro, no Citibank Hall, em São Paulo:
A montadora chinesa JAC Motors anunciou nesta quinta-feira que
construirá uma fábrica no Brasil. O local escolhido para receber o investimento
de US$ 900 milhões é Camaçari, cidade onde está o pólo petroquímico da Bahia.
A instalação da marca no nordeste brasileiro acelera a descoberta do país pelas
marcas chinesas. Ávidas por ampliar fatias do mercado do Brasil, atualmente um
dos cinco maiores do mundo, outras marcas traçam o roteiro de desembarque no
país, afirma Tang Wei, diretor-geral da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento
Econômico.
Advogado nascido na China e com mais de 20 anos de atuação no Brasil, Tang Wei
é interlocutor privilegiado de grandes grupos chineses que mantêm negócios com
o Brasil. Entre eles, estão as montadoras de veículos.
No mercado automobilístico, as importações do produto made in China acabam de
ser atingidas pelo recente aumento de até 30 pontos percentuais no IPI
decretada pelo governo brasileiro.
A medida é compreensível, diz o executivo. "É legítima essa defesa comercial.
Mas devem vir outras medidas (no Brasil) para melhorar a competitividade",
afirma.
Parceiros com uma corrente comercial que aumentou quase 50%, para US$ 60
bilhões em 2010, Brasil e China também apresentam diversas assimetrias em
diferentes setores. Do lado brasileiro, repete-se o mantra de que a
"invasão de produtos chineses" é um dos fatores para a
desindustrialização do país. Da China vem a crítica quanto à fragilidade dos
marcos regulatórios do Brasil.
O protecionismo brasileiro sobre rodas agora solapa a livre importação de
calçados. O produto chinês foi sobretaxado e agora depende de uma autorização
prévia do governo do Brasil para ser importado. Sem criticar as barreiras
impostas, Tang lança dúvidas em relação à competitividade dos setores protegidos.
"Será que não estamos fabricando produtos muito caros", pergunta ele.
O contencioso entre os dois gigantes ensaia chegar também ao campo. Tradicional
compradora de commodities, a China demonstra apetite para a aquisição de áreas
agrícolas, estratégia encarada com reservas por setores que enxergam nesse
movimento uma ameaça à soberania nacional. O tema é controverso, admite Tang.
"Mas terra é diferente de outros produtos. Você não consegue levá-la
embora".
Potência que na próxima década pode se tornar a maior economia do mundo, a
China também disputa com os Estados Unidos o topo do ranking de medalhas
olímpicas. Em 2008, nos Jogos de Pequim, o ouro reluziu com mais frequência nos
atletas chineses.
Embalada pela ascensão esportiva, a China vislumbra no Brasil oportunidades de
grandes negócios em setores de infra-estrutura para a Olimpíada de 2016.
Com base no resultado esportivo de Pequim, Tang espera que a economia
brasileira tenha mais sucesso até os Jogos do Rio de Janeiro. "Tomara que
o Brasil economicamente tenha desempenho melhor que nas Olimpíadas de
2008", afirmou ele em entrevista ao editor Fábio Piperno, do BandNewsTV.