sábado, 29 de janeiro de 2011

Sesc Pinheiros apresenta o espetáculo infantil "E agora, João?"


 Fernanda Lanza
Excelente opção para o público infantil, o Sesc Pinheiros apresenta no mês de janeiro a peça "E agora, João?" que estará em cartaz até o dia 27 de fevereiro.

Inspirado em seu filho João que dedicava horas do seu dia em frente às telinhas, o músico Marcelo Villa Boas criou o texto que conta a estória de um garoto que acabou engolido pela personificada televisão.

De maneira lúdica, os atores Letícia Chiochetta, Diogo Jaime, Luciano Brandão e Marcelo Villas Boas levam ao palco um tema que faz parte da realidade das crianças e, dessa forma, interagir com as mudanças que a comunicação vem trazendo aos pequenos.

João, o protagonista do espetáculo, se encontra em um cenário totalmente desprovido de qualquer sentido. Ele está preso, sem seu olfato, paladar e não consegue sentir o contato físico dos amigos. A peça propôe uma reflexão ao espectador sobre os valores do mundo real e como a televisão pode contribuir para a formação e um crescimento saudável.

Serviço
"E AGORA, JOÃO?"

Local: Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195, Pinheiros - São Paulo - Auditório - 3o. andar

Datas e Horários: 09 de janeiro a 27 de fevereiro. Domingos, 15h

Duração: 60 minutos

Classificação: Censura livre - voltado para público de infantil, indicado para crianças acima de 3 anos

Valores: R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Gratuito para crianças até 03 anos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Presidente Barack Obama realiza seu discurso anual de Estado da União


Fernanda Lanza, para o BandNewsTV

O presidente dos Estados Unidos realizou, na noite desta terça-feira, o seu pronunciamento anual no Estado da União, casa do poder legislativo.

O líder americano falou por aproximadamente 55 minutos e buscou salientar os pontos em comum entre democratas e republicanos. Dessa forma, Obama visa promover a criação de empregos e o crescimento econômico do país.

Algumas horas antes do discurso, a Casa Branca anunciou que ele iria reiterar a proposta de uma suspensão de cinco anos nos aumentos de gastos públicos discricionários e não-relacionados à segurança. Fato que não deve comprometer fatores como saúde e previdência.

Apesar da sua postura conciliadora, Obama têm sofrido pressão dos republicanos em relação aos gastos públicos. Os opositores afirmam que "investimento" é um eufemismo democrata para "se endividar e gastar".

Um dos momentos marcantes do discurso foi a homenagem à deputada Gabrille Giffords, baleada em um atentado no estado do Arizona, no último dia 8 de janeiro.

Ainda sobre a economia, o presidente ressaltou a importância dos investimentos em tecnologia e disse que dois anos após a forte crise, os Estados Unidos voltaram a crescer. O líder afirmou: "é o momento Sputinik da nossa geração", e para haver uma mudança real, existe a necessidade de um corte nos gastos domésticos e nos excessos, uma diminuição nas diferenças econômicas entre os cidadãos comuns.

A proposta de Obama é de uma verdadeira revolução na política energética. Sua intenção é que, até 2035, 80% de toda a energia utilizada no país venha de fontes limpas.

Para o presidente de uma das maiores potências do mundo, a educação deve começar dentro das casas e o governo tem a obrigação de financiar planos para o setor. Além disso, ele salientou que os professores devem ser respeitados, pois ocupam um lugar de extrema importância na história de um país.

Barack Obama ainda considerou o seu respeito particular pelos estrangeiros que vivem nos Estados Unidos e concluiu que a política de imigração deve ser, definitivamente, reformulada.

Sobre os impostos corporativos, ele propôs uma diminuição considerável que deve surgir a partir da união racional entre democratas e republicanos, sugere uma "responsabilidade compartilhada entre os partidos".

Contando com o apoio do Congresso opositor, Obama se comprometeu a cumprir acordos comerciais, priorizando os negócios com a Coréia do Sul. País que, de acordo com o líder, vai gerar 70 mil empregos para os americanos.

O presidente decretou que a guerra contra o Iraque terminou com 100 mil americanos abandonando o território iraquiano de cabeça erguida e ainda que o governo pressiona e desmantela os planos da rede terrorista Al Qaeda.

Após anunciar que fará, em breve, uma visita ao Brasil, Chile e El Salvador, Obama concluiu que os Estados Unidos devem fortalecer seus laços com toda a América.