O Corinthians, apesar da superioridade no primeiro jogo diante do Santos, está longe de uma imensa vantagem. Muita coisa pode acontecer. O Santos é um grande time que respeito demais. Obviamente a minha (eu diria, doentia) "corinthianabilidade" faz o otimismo estar à flor da pele, mas que esse desabafo seja baseado na razão.
"Neymar é o cara do futebol em 2012", certo? Errado nesse jogo, muito errado. O rapaz do cabelinho esquisito teve uma incrível atuação, só que teatral. A coisa ficou feia quando marcação acertou e seus dribles (exímios, ninguém pode negar) pararam nos “cães de guarda” da fiel.
O “menino de ouro” da Vila precisava aparecer. Fez direitinho. O primeiro cartão amarelo do Sheik foi extremamente merecido, ainda me lembro de ter comentado “que falta boba e violenta, ainda no lugar errado”.
Mas o segundo cartão (que resultou na expulsão do atacante) merece uns cinco minutos de aplausos de pé, para o Neymar. Sempre defendi a ideia de que o menino apanha demais, sofre e blablabla. Mas forçou a barra ontem, não? Conseguiu, rapaz. Tirou o Sheik do segundo jogo com a sua brilhante atuação. Só que teatral, repito.
Ok, posso estar sendo um pouco dramática e exagerada e, principalmente, parcial demais (inevitável). Foi um choque forte, apesar do Emerson ter ido em direção à bola. Mas então devemos levar o famoso critério em consideração, certo? E a agressão do menino Neymar menos de cinco minutos antes da expulsão do Sheik? Amarelo? Pelo amor de Deus, o “deusinho do futebol” foi no corpo do Leandro Castán e com intenções bem questionáveis. Pés e mãos focados no oponente e olhos muito distantes da bola.
Sheik, o expulso. O dono do golaço. O protagonista de mais dois lances, eu diria, sem critério. Uma falta “absolutamente faltosa” fora da área e um possível pênalti que ainda divide a minha opinião. Atuação ruim do árbitro? Pode ser. Acontece. Todo mundo tem dias ruins no trabalho. Mas antes fosse apenas essa a minha decepção com o jogo desta quarta-feira.
Imagem: Gazeta Press
Dia 25/04/2012. O Santos enfrenta o Bolívar em La Paz e sai de lá revoltadíssimo, com toda razão. A torcida boliviana teve um comportamento deprimente. Objetos dos mais variados foram arremessamos no campo durante toda a partida e o técnico Muricy Ramalho exige “providências da Commebol” e considera “triste” jogar na Bolívia. De acordo, totalmente de acordo.
Alguma relação entre a revolta de abril e a partida de ontem? Sim, santistas. Vocês aprenderam direitinho em La Paz e passaram o manual de como um torcedor não deve se comportar em um estádio de futebol. Triste, Sr. Muricy. Isso sim é triste. Espero não ver esse tipo de atitude na semana que vem. Torce com o coração e a garganta, fiel. E me mata de orgulho mais uma vez.
E o apagão? Os absurdos não acabam. O Santos cresceu em campo no segundo tempo. Teve boas chances que pararam na atuação impecável do futuro “São Cássio” (será?) mas o Corinthians foi bravo, manteve a firmeza mesmo com um homem a menos. Recuado, achou um contra-ataque com chance clara de gol. A bola não chegou no Paulinho, ok. Mas a luz “acabou” misteriosamente na hora do passe? Impressionante coincidência que tá bem difícil de engolir. A inferioridade do Santos (que, para mim, foi uma surpresa) ultrapassou os limites do gramado.
Independente do Corinthians estar ou não nessa final, eu não vou esquecer esse primeiro jogo de 13 de junho. Desabafo esbarrado na emoção, mas extremamente necessário. Ufa.
O Corinthians, apesar da superioridade no primeiro jogo diante do Santos, está longe de uma imensa vantagem. Muita coisa pode acontecer. O Santos é um grande time que respeito demais. Obviamente a minha (eu diria, doentia) "corinthianabilidade" faz o otimismo estar à flor da pele, mas que esse desabafo seja baseado na razão.
"Neymar é o cara do futebol em 2012", certo? Errado nesse jogo, muito errado. O rapaz do cabelinho esquisito teve uma incrível atuação, só que teatral. A coisa ficou feia quando marcação acertou e seus dribles (exímios, ninguém pode negar) pararam nos “cães de guarda” da fiel.
O “menino de ouro” da Vila precisava aparecer. Fez direitinho. O primeiro cartão amarelo do Sheik foi extremamente merecido, ainda me lembro de ter comentado “que falta boba e violenta, ainda no lugar errado”.
Mas o segundo cartão (que resultou na expulsão do atacante) merece uns cinco minutos de aplausos de pé, para o Neymar. Sempre defendi a ideia de que o menino apanha demais, sofre e blablabla. Mas forçou a barra ontem, não? Conseguiu, rapaz. Tirou o Sheik do segundo jogo com a sua brilhante atuação. Só que teatral, repito.
Ok, posso estar sendo um pouco dramática e exagerada e, principalmente, parcial demais (inevitável). Foi um choque forte, apesar do Emerson ter ido em direção à bola. Mas então devemos levar o famoso critério em consideração, certo? E a agressão do menino Neymar menos de cinco minutos antes da expulsão do Sheik? Amarelo? Pelo amor de Deus, o “deusinho do futebol” foi no corpo do Leandro Castán e com intenções bem questionáveis. Pés e mãos focados no oponente e olhos muito distantes da bola.
Sheik, o expulso. O dono do golaço. O protagonista de mais dois lances, eu diria, sem critério. Uma falta “absolutamente faltosa” fora da área e um possível pênalti que ainda divide a minha opinião. Atuação ruim do árbitro? Pode ser. Acontece. Todo mundo tem dias ruins no trabalho. Mas antes fosse apenas essa a minha decepção com o jogo desta quarta-feira.
Imagem: Gazeta Press
Dia 25/04/2012. O Santos enfrenta o Bolívar em La Paz e sai de lá revoltadíssimo, com toda razão. A torcida boliviana teve um comportamento deprimente. Objetos dos mais variados foram arremessamos no campo durante toda a partida e o técnico Muricy Ramalho exige “providências da Commebol” e considera “triste” jogar na Bolívia. De acordo, totalmente de acordo.
Alguma relação entre a revolta de abril e a partida de ontem? Sim, santistas. Vocês aprenderam direitinho em La Paz e passaram o manual de como um torcedor não deve se comportar em um estádio de futebol. Triste, Sr. Muricy. Isso sim é triste. Espero não ver esse tipo de atitude na semana que vem. Torce com o coração e a garganta, fiel. E me mata de orgulho mais uma vez.
E o apagão? Os absurdos não acabam. O Santos cresceu em campo no segundo tempo. Teve boas chances que pararam na atuação impecável do futuro “São Cássio” (será?) mas o Corinthians foi bravo, manteve a firmeza mesmo com um homem a menos. Recuado, achou um contra-ataque com chance clara de gol. A bola não chegou no Paulinho, ok. Mas a luz “acabou” misteriosamente na hora do passe? Impressionante coincidência que tá bem difícil de engolir. A inferioridade do Santos (que, para mim, foi uma surpresa) ultrapassou os limites do gramado.
Independente do Corinthians estar ou não nessa final, eu não vou esquecer esse primeiro jogo de 13 de junho. Desabafo esbarrado na emoção, mas extremamente necessário. Ufa.